HISTÓRICO
A EREM Dr. Mota Silveira, fundada em 17 de
março de 1965, situa-se à Avenida Marechal Presidente Castelo Branco,
s/nº. Foi construída em convênio com a Aliança para o Progresso, sendo
inaugurada pelo Ato nº 1.343 do então governador do Estado, o Exm° Dr.
Paulo Pessoa Guerra. A Escola Rural Dr. Mota Silveira despontou no
município com pouco mais de cem alunos, mas já em 1976 implantava o que
na época se denominava 1º Grau Maior. Em 1982, implanta o 2º Grau
desenvolvendo, ao longo dos anos, cursos como Comércio e Contabilidade.
Após anos de atendimento ao Ensino Fundamental e Médio, atualmente,
oferece o Ensino Médio (Estudos Gerais - INTEGRAL e EJA - Médio). Seu
corpo discente é composto basicamente de jovens e adultos provenientes
da zona rural. Em 2009, a escola foi incluída no Programa de Educação
Integral sob o decreto nº 32.961 com a tarefa árdua, mas gratificante de
ofertar uma educação com vistas a promover o pleno desenvolvimento do
educando, tornando-o apto a agir de forma consciente na sociedade e com
qualificação para se inserir no mundo do trabalho.
NOSSOS SÍMBOLOS

Dr. Justino da Mota Silveira, nasceu na cidade de Bom Jardim estado de Pernanbuco no dia 14 de junho de 1855 e faleceu na sexta-feira, em 19 de abril de 1946, com 91 anos de idade. Era filho de Justino da Mota Silveira e de Maria Luiza de Assunção Simoa Calvalcante.


Letra: Professora Angelita Costa Batista
Música: Luiz Gonzaga
Música: Luiz Gonzaga
NOSSO PATRONO
Dr. Justino da Mota Silveira, nasceu na cidade de Bom Jardim estado de Pernanbuco no dia 14 de junho de 1855 e faleceu na sexta-feira, em 19 de abril de 1946, com 91 anos de idade. Era filho de Justino da Mota Silveira e de Maria Luiza de Assunção Simoa Calvalcante.
Vivia
trabalhando com seus pais, no engenho Santa Cruz na cultura de cana-de-açúcar,
tinha os olhos voltados para horizontes mais distantes, sonhava ser médico para
atender à clientela bonjardinense, porém seus pais eram pobres é não podiam
custear seus estudos, o jovem embrenhou-se no trabalho em Santa Cruz para estudar
com o suor do seu próprio rosto.
Aprendeu por conta própria e conseguiu fazer o curso primário. Em seguida, viajou para Recife a cavalo,
dormindo nas pousadas das estradas. Do Recife a Salvador a viagem foi feita a
navio veleiro, tendo enjoado bastante, chegando à Bahia, onde iria continuar seus
estudos, fraco, doente e cadavérico.
Matriculou-se
no Colégio Abílio César Borges e foi muito bem recebido pelo diretor. Tendo
acabado o dinheiro e doente não foi possível continuar seus estudos. Voltou a Pernambuco.
Chegando em Bom Jardim,
embrenhou-se novamente no velho engenho, trabalhou com toda força que lhe
restava, tendo em mente o ideal de ser médico para servir a sua terra. Quatro anos
levou dessa vez economizando para tentar pela segunda vez o seu sonhado título.
O jovem Justino já demonstrava ser bastante experiente e seguia sem destino
certo. Voltou para Bahia levando consigo dois escravos para ajudá-lo a custear seus
estudos.
O jovem
foi recebido no colégio com grande satisfação e já dispunha de sólidas amizades
inclusive do diretor. Em pouco tempo tornou-se um exímio latinista e dominou com
fluência o francês, matérias das quais se tornou professor, para ajudar nos
seus estudos. Terminando seus preparatórios, ingressou na famosa faculdade de
medicina da Bahia fazendo todo o curso e merecendo sempre citações e louvores
como aluno aplicadíssimo, diplomando-se em 24 de dezembro de 1885 regressando
de imediato à terra amada e distante. No ano seguinte contraiu matrimônio com
Dona Guilhermina Concionila da Mota Silveira. Menos de vinte anos durou esta
união, pois ela faleceu em 15 de agosto de 1904. Do seu casamento resultaram
quatro filhos.
Foi o primeiro prefeito eleito da cidade, figura de
projeção nos meios políticos da época, homem acatado e influente que chegou a
ocupar no Estado postos de relevância os quais honrou com sua aprimorada
cultura, caráter e coração. Foi deputado, senador, presidente da câmara
estadual e prestigioso chefe político.
Em sua homenagem, foi fundada a Escola Rural Dr. Mota
Silveira, em 17 de março de 1965.
GALERIA DE GESTORAS
“O
valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade
com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas
inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
(FERNANDO PESSOA)
Jana Cabral Félix
2005 - 2016